PERSONAL IN-LINE




Você já experimentou andar de patins?

Como muitos jovens na década de 90, a escritora Bia Villela, 45, de São Paulo, se rendeu a um dos "brinquedos" cobiçados da época: o patins in-line. Suas rodinhas finas, fixadas em linha, aposentaram as botas de rodas largas e paralelas dos anos 80 e revolucionaram o jeito de patinar.

A atividade ficou mais veloz e ganhou terreno em pistas irregulares ao ar livre, conquistando novos adeptos.

Alguns anos depois, o acessório foi parar no fundo do armário. Só agora, Bia e muitos ex-patinadores de fim de semana voltaram a deslizar por aí.

A escritora faz aulas semanais e treina com os filhos, de dez e oito anos. "Queria aprender as técnicas para perder o medo de cair. Assim, posso patinar mais relaxada", diz.

Nos últimos anos, cresceu o público adulto que procura pelas aulas de patinação in-line, segundo professores dessa modalidade.

Há muitas razões para a renovação do interesse pela atividade: uma delas, é o acesso fácil a equipamentos bons, e o mercado relativamente recente de lojas especializadas.

Mas são os benefícios para a saúde a grande motivação do pessoal maduro.

Proteção
Cindya Katerine Pardo, treinadora da equipe Jaguar, de Brasília, que reúne atletas da patinação de velocidade, compara a patinação à corrida. "Ambas fazem maravilhas à saúde, mas quem patina sofre menos impacto nas articulações, além de contar com a sensação de liberdade."

Aprender a patinar requer responsabilidade para adotar os acessórios de proteção (capacete, munhequeira e joelheira especiais) e paciência para assimilar as técnicas, como saber levantar e manter-se de pé, desviar dos obstáculos e cair de uma forma que proteja as articulações na hora do impacto.

Para os professores de patinação, cair não faz parte do aprendizado. "Trabalhamos para prevenir as quedas", afirma Ed de Oliveira.
Como escolher os patins
Um bom par de patins custa em média R$ 250 e dura até três anos. A bota de PVC é revestida internamente por um acolchoado. O rolamento precisa ser de aço e as rodas, de poliuretano.
Para verificar a qualidade dos patins, bata a bota no chão -o plástico de má qualidade pode quebrar e faz barulho durante o impacto. Outra dica é girar as rodas. Um acessório de qualidade permite que isso ocorra com facilidade, sem travar.
Os passos básicos
De pé, no ponto de equilíbrio
Mantenha os pés na posição V: o calcanhar do pé esquerdo encostado no meio da parte interna do pé direito, com os joelhos meio flexionados e os braços relaxados.
Como levantar, depois de colocar os patins
De joelhos, coloque as mãos no chão, puxe a perna direita para frente e deixe-a flexionada, com os patins no chão, acionando o freio. Puxe o pé esquerdo para frente e encoste-o no direito, em V. Só então, devagar, se levante.
Para começar
Não olhe para o chão. Com a cabeça erguida, comece a patinar, com passos curtos, como se estivesse marchando, mas jogando os pés para fora, tentando desenhar um V no chão.
Como usar o freio:
Flexione os joelhos, passe o pé direito um pouco na frente do esquerdo, contraia o abdômen e levante a ponta do pé direito para que o freio encoste no chão. Contrair o abdômen é importante, porque evita que você caia para trás quando for parar.

Fonte: Folha de S. Paulo
Edição: F.C.
14.05.2010

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